Voando em Silêncio

Salve todos que visitam este blog!
Para quem não sabe, existe um grupo de produção de jogos e animações chamado Indigente (Interactive Digital Entertainment). O grupo está vinculado à UFBA (Universidade Federal da Bahia) e no dia 17 de Maio de 2010 ficou decidido que cada membro deveria postar seus resultados semanais em um blog próprio, como forma de relatório livre. Então, este é o meu espaço.

Quem sou eu? Me chamo Fernando Alves Schiffler Pinto, sou estudante de Engenharia Elétrica na UFBA e um membro do grupo Indigente. Dúvidas? Deixe um comentário com e-mail que entrarei em contato o mais rápido possível.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Artigos, artigos, artigos, ar ...

Sim. Resolvi encarar o desafio de escrever um artigo. Como eu nunca escrevi um artigo antes, queria faze-lo única e exclusivamente para ter feito alguma coisa, afinal seria meu primeiro artigo. Então comecei a caçar algo bom sobre o que escrever. E finalmente encontrei. "O comportamento agressivo dos jogadores de DotA" me parecia um ótimo tema para artigo. Isso, claro, até descobrir que eu não entendo absolutamente nada de comportamento humano. Procurei ajuda com alguns professores, entre eles a professora Vaninha, que foi quem me esclareceu que eu não poderia fazer meu artigo com base em achismo. Eu acho que ela está certa. Após algumas conversas com ela, resolvi procurar alguns professores de São Lázaro. ... desisti do meu artigo sobre comportamento humano.

Agora estou novamente encarando novas possibilidades sobre artigo. Não pretendo lançar o artigo do ano, nem mesmo impressionar minhas células cerebrais. Quero apenas escrever um primeiro artigo, sentir como é um artigo, ganhar esta experiência de vida para que, algum dia, quando eu realmente precisar escrever um artigo decente, eu saiba como começar e que passos tomar. Assim sendo, estou aberto a sugestões. Comments?

domingo, 30 de maio de 2010

Modelagem e Programação em C

Saudações Indigentes e não-Indigentes.

Apresento hoje o resumo semanal compulsório, diretamente da fonte, para o deleite de vocês.

Basicamente, o que eu andei fazendo durante estas últimas duas semanas?

1 - Aprendendo mais sobre o Blender 3D neste incrível tutorial da wikipédia.

2 - Testando (sem muito sucesso) o novo programa de modelagem/escultura - Sculptris.

3 - Aprendendo mais sobre linguagem em programação em C.

Mais especificamente sobre C, gostaria de ponderar algo importante. Estou tentando programar um jogo antigo de matemática. O fato é que 'empaquei' em um loop for e não conseguia sair dalí. Perguntei a alguns amigos, a membros do indigente e até a alguns professores, mas ninguém soube responder. Meditando sozinho em casa, descobri o problema e já estou um passo mais avançado.

Só gostaria de aproveitar o ensejo para compartilhar com os demais algumas formas de incremento dentro do loop for.

Seja a variável inteira i. Nas literaturas que eu pesquisei, apenas encontrei a seguinte estrutura:
for(i=0;i<10;i++){...}
Para aqueles que desejam um incremento diferente, aqui vai algumas possibilidades interessantes:
for(i=0;i<10;i+=2){...} /*incrementa de 2 em 2*/
for(i=0;i<10;i=i+3){...} /*incrementa de 3 em 3*/
for(i=10;i>0;i-=4){...} /*decrementa de 4 em 4*/
 Saibam que estas não são as únicas possibilidades. Basta pensar um pouco, fazer alguns testes e soltar a imaginação para obter o que você quiser. O importante é chegar ao resultado desejado. E como brinde, aqui vai uma construção bem interessante, que pode ampliar mais ainda os horizontes de C.
int i,j;
  for(i=4,j=5;(i<10)||(j>3);i+=2,j--){
      printf("i=%d,j=%d \n",i,j);
   }
 Até o próximo relatório compulsório gratuito.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Marinheiro de primeira viagem

Após um início tempestuoso, lutando contra pequenos obstáculos que não haviam necessidade de existirem, hoje faço parte deste grupo maravilhoso para produzir o que mais gosto: jogos.

Mas espere um momento. Gosto mesmo de produzir jogos, ou prefiro apenas jogá-los? Venho me fazendo essa pergunta desde que entrei no grupo. De fato, não é uma pergunta fácil de ser respondida. Poucas são as pessoas que têm certeza da resposta. O motivo é simples: fazer jogo dá muito, mas muito trabalho. Então, para todos os novatos que estiverem lendo, aqui vai um balde de água-fria realidade: fazer jogos é como criar um filho. Você sonha que vai ser como num conto de fadas, descobre tarde demais que 80% do tempo vai ser dor de cabeça e solução de problemas e, quando finalmente o jogo está pronto, ele vai embora para o computador de outros usuários.

Contudo, as pessoas continuam tendo filhos ... e eu vou continuar produzindo jogos.

O primeiro jogo que produzi chamou-se "A Incrível Jornada dos Irmãos Dinamite". Trata-se de um simples jogo feito em RPG Maker XP e que contava com a minha família como personagens. Com duração média de 20 minutos, foi a pérola do garoto de 18 anos que lançou-se com a cara e a coragem nesse mundo, sozinho. Hoje, aos 24, faço parte do grupo Indigente para não mais enfrentar desafios sozinho ... mas no momento estou sem desafios.

Comecei participando do projeto Miúda e o Guarda-Chuva. Apesar de não ter dado certo minha participação, visto que logo saí do projeto, pude tirar duas grandes e proveitosas conclusões desta experiência. 1 - Eu odeio programar em Action Script, mais especificamente em Flash. 2 - Todos os trabalhos bem sucedidos que eu realizei eram trabalhos administrativos. Isso me leva a crer que eu posso ter mais jeito para o setor administrativo de games do que para o setor produtivo propriamente dito.

Ainda neste mesmo capítulo de início turbulento, fiz grandes amizades dentro do grupo, às quais me deram grande apoio e direcionamento para descobrir minha atual paixão: animação 3D. No momento, venho realizando pouquíssimas modelagens, algumas renderizações, e tenho um projeto de animação para a música "Carry you home" de James Blunt. Tenho utilizados os programas Blender 3D (modelagem) e DAZ3D (renderização).

Bom, termino por aqui a minha breve introdução. Desculpem-me se escrevi demais. Grato a todos que leram e aos que não leram, sempre dá para perguntar o que aconteceu para quem leu.

Abraços,

Fernando Pinto